quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Cartier Bresson




Fortaleza, 22 de um mês de agosto desse ano que creio ser 2007.

Dentre as muitas fotos do genial Bresson, começo por essa do garoto com as garrafas de vinho por refletirem algo do meu estado de ânimo para com a vida. O menino me diz com seu ar altivo: Sou precioso, sou importante. Logo, somos preciosos, somos importantes.










Esta segunda foto, também vista anteriormente por mim, merece destaque nesta minha seleção por trazer algo mais da fina percepção que Bresson tinha. Como sempre, o que muito me impressiona é a sensação de que Cartier se tornava "invisível" aos olhos dos que ele retratava ou melhor e na verdade, ele conseguia captar a espontaneidade dos seus "personagens" no atmo temporal anterior ao esboço da percepção da presença do fotógrafo que consequentemente poderia interferir na expressão das pessoas retratadas.


Finalmente, uma foto que descobri, ou melhor, conheci hoje na pesquisa. Mais um deslumbramento...
Mais uma ponte atemporal de Bresson. Um buraco literal no espaço do nosso imaginário nos remetendo à nossa infância (perdida... roubada...esquecida...adormecida?).






Em breve... mais.